Deixa ela entrar
Me disseram que o filme era de terror, aí fiquei com aquele medo que muitos tem de filme de terror; não o medo de fechar os olhos e chamar por "mamãe", mas aquele medo do tipo: Ihhh lá vem merda. Bom...me enganaram, o filme não é de terror, é um romance absurdamente bom. Escandalosamente, assustadoramente, brutalmente bom.
Não vejo um filme de vampiro tão bom desde "Drácula de Bram Stoker". Não é aquela baboseira de "Crepúsculo" aonde o vampiro parece mais um artigo da Tiffany´s de tanto que brilha. Mas é um filme doce, bem dirigido, bem ambientado, bem atuado.
Uma menininha vampira se apaixona por um menininho comum na Suécia. E a vampira é tudo que o menino sempre quis ser, alguém que precisa de sangue, que consegue matar com facilidade. Já o menino é tudo que a menina sempre quis ser...gente.
O filme vai se desenrolando a partir do menino, que faz o clássico papel de garoto excluído, e da vampirinha camarada, que mora com um amigo adulto que mata as pessoas pra ela conseguir se alimentar.
As lendas nesse filme são mantidas e não são porcamente desconstruídas como aquele livrinho do vampiro-diamante.
A pequena vampira tem sentimentos lindos e se segura ao máximo pra não machucar o menininho, já o menino, parece não se incomodar nem um pouco com o fato dela ser vampira...ele só precisa ter ela por perto, só isso.
O filme conseguiu aquilo que pensei ser impossível: Fez com que o sangue, ali, não desse medo e nem fosse algo absurdo, mas sim parte da gente, ficou até bonito. O sangue teve uma beleza muito especial no filme, assim como aquela cena clássica de "Drácula de Bram Stoker" quando o sangue jorra pra dentro da igreja parecendo uma onda.
A menina conseguiu ganhar meu coração, acho que adotava ela e matava as pessoas pra ela viver feliz. Acho que é por isso que a deixei entrar.
Não vejo um filme de vampiro tão bom desde "Drácula de Bram Stoker". Não é aquela baboseira de "Crepúsculo" aonde o vampiro parece mais um artigo da Tiffany´s de tanto que brilha. Mas é um filme doce, bem dirigido, bem ambientado, bem atuado.
Uma menininha vampira se apaixona por um menininho comum na Suécia. E a vampira é tudo que o menino sempre quis ser, alguém que precisa de sangue, que consegue matar com facilidade. Já o menino é tudo que a menina sempre quis ser...gente.
O filme vai se desenrolando a partir do menino, que faz o clássico papel de garoto excluído, e da vampirinha camarada, que mora com um amigo adulto que mata as pessoas pra ela conseguir se alimentar.
As lendas nesse filme são mantidas e não são porcamente desconstruídas como aquele livrinho do vampiro-diamante.
A pequena vampira tem sentimentos lindos e se segura ao máximo pra não machucar o menininho, já o menino, parece não se incomodar nem um pouco com o fato dela ser vampira...ele só precisa ter ela por perto, só isso.
O filme conseguiu aquilo que pensei ser impossível: Fez com que o sangue, ali, não desse medo e nem fosse algo absurdo, mas sim parte da gente, ficou até bonito. O sangue teve uma beleza muito especial no filme, assim como aquela cena clássica de "Drácula de Bram Stoker" quando o sangue jorra pra dentro da igreja parecendo uma onda.
A menina conseguiu ganhar meu coração, acho que adotava ela e matava as pessoas pra ela viver feliz. Acho que é por isso que a deixei entrar.
Depois de ler sua crítica eu fui ver o trailer, fui pesquisar um pouco e é, realmente parece um filme bem interessante. Engraçado como você repara na essência do filme, não apenas o assiste, como muitos. Gosto da forma como avalia e, mais de uma vez, quando você fala algo positivo sobre o filme eu me vejo interessado em vê-lo.
ResponderExcluirGosto muito de histórias de vampiros e sei o quanto isso tem sido banalizado ultimamente, vide Crepúsculo, mas acho que esse realmente parece mostrar a lenda de uma forma carismática, pura, exatamente como as crianças desse filme.
Enfim, me admira muito seu dom para captar certos detalhes e descrevê-los aqui, coisa que poucos são capazes. Como este não está mais em cartaz por aqui, terei de assistir de outra forma.