E nós ficamos por alí dançando. Explorando os cantos secretos da mata abertamente fechada para nós. Só queríamos fugir daqueles olhares que nos arrastavam para longe. Queríamos nos prender dentro de nós mesmos.
Ao redor, tudo dormiu e foi aí, que eu percebi, que o mato nos admirava. Eu não consegui sorrir de boca, mas sorri de dentro para o carinho das árvores. Afinal, são poucos que param o que fazem para aclamar um falso amor fingido. Principalmente esse, que ele insiste em me dar todos os dias.
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