sábado, 28 de agosto de 2010

Na ausência de Deus





Sábado sempre foi assim: Julie London e incertezas cibernéticas para esquecer e lembrar da ausência dele. De uma página para outra o nome dele sempre surge. Com quem está? Com quem será? Simples perguntas idiotas que não faziam parte da minha realidade. Perguntas idiotas...
Fico sozinho brigando comigo mesmo, evitando mensagens e correr atrás. Não posso forçar a entrada de algo que não me quer muito por perto.
Para me consolar e lembrar mais dos momentos felizes eu começo a pesquisar os preços dos próximos presentes: The Cure? O livro de terror clássico? Fico com os dois. E nesse momento vozes sussurram de levinho dizendo que não sou de fazer isso, que nunca fiz isso, que presente é coisa de idiotas. Sou idiota. Dou presentes...a ele.
Sábado é sempre sozinho sem ele, sem mãe, sem ele, sem filme, sem ele, sem Deus. Deus sempre tira folga no sexto dia. Ao menos dizem por aí: Antes só, que mal acompanhado.

2 comentários: